terça-feira, junho 28, 2005

Até onde vai a devoção por uma banda?

Plase, don't put your life in the hand of my rocknroll band...

Os versos acima foram cantados pelos irmãos briguentos do Oasis em Worderwall. Lembrei disso enquanto assisitia a Music Television Brasil. Cazé, que eu considero um dos Vjs menos alienados, apresentava o seu novo programa: Quebra-Cazé. Não dá para descrever o formato, ele fala de tudo, faz de tudo. Mas vamos ao que interessa. Em um dos quadros do programa ele, fazendo-se passar pelo telemarketing da Mtv, ligou para uma telespectadora (que palavra velha) e disse que estava informando os principais fãs que a banda Linkin Park (aquela, do filho da Cher) tinha chegado ao fim. Claro, uma brincadeira. Mas, o que me chamou a atenção é que a menina começou a chorar no telefone. A soluçar!! O Cazé fez cara de espanto, mas continuou na brincadeira. Sugeriu que ela começasse a gostar de outra banda, tipo o KLB (!).

Sei lá... eu fiquei triste quando o Joey Ramone morreu e tudo o mais, mas é meio exagero não?? Eu sou Maidenmaníaco, mas sinceramente acho que já tá na hora da Donzela fazer sua turnê mundial de despedida.

Exageros... exagerado...

Terça-feira, 28/06/2005...

Mais um dia...
um Z imenso para desenvolver e uma crise de hipoglicemia à vista... mais um dia...

Mais um dia...

Mais um dia...

terça-feira, dia 28/06/2005 - hipoglicemia a vista

sexta-feira, maio 06, 2005

Século 21? Novo milênio? Balela! Os anos 2000 nunca foram tão 80 como agora.

Mais um dia...

Já está mais que claro que o Revival dos Anos 80 é algo bem duradouro. Pense bem, olhe em volta. O ser humano é nostálgico por natureza e sempre dirá “Que bons tempos aqueles...” com ar saudosista.

Na música, uma enxurrada de bandas da década de 80 volta a ativa. Centenas, diversas. E pode ter certeza que quem não voltou, no mínimo cogitou a hipótese.

No último sábado, fui conferir de perto. Directv Music Hall. SP. Show Geração 80. No palco: Léo Jaime, Kid Vinil, Leoni, Ritchie e Roger. Eu diria que o pop/rock tupiniquim estava bem representado. Até porque, as outras bandas da época, ou estão na ativa ou gravaram acústico Mtv.

Noite fria. Casa meio vazia. Era a terceira apresentação em SP. A primeira foi no mês de março, a segunda tinha sido na sexta-feira anterior. Este projeto começou como uma Jam no Morro da Urca no Rio de Janeiro e de lá se espalhou para algumas capitais do país.

Sem banda de abertura, as luzes se apagam. Os acordes conhecidos de “Miserlou” de Dick Dale começam a ecoar nas caixas de som. Cortinas sobem e no palco estão Léo Jaime e banda (baixo, guitarra solo, base, bateria e teclados), onde reconheço o baixista que foi (é) do Ultraje, Mingau.

Léo Jaime está no clima. Vários quilos mais gordo, cabelo meio ralo despenteado, ele comanda a banda na introdução do show. Sem muitas delongas desfila seu repertório: “As Sete Vampiras”, “Conquistador Barato”, “A Fórmula do Amor”, “Nada Mudou”. Faltaram baladas como “A Vida Não Presta” e “Gatinha Manhosa”.

Surge Kid Vinil. Figuraça. Diz algumas palavras ao público e ataca de “Eu Sou Boy”, grande sucesso na época do Magazine.
Diz que Mingau está tocando com o braço quebrado, e por prêmio deixa os vocais de “Até Quando Esperar” com o baixisita.

Palavras de Kid Vinil, “O inglês mais carioca que eu conheço: Ritchie”.

Magro, óculos Ray-Ban. O cara é o mesmo de 20 anos atrás. Traz consigo uma flauta e manda “Boa Noite Rainha”, “Pelo Telefone”, “Transas”, “Quero só Você” e o clássico “Menina Veneno”. É interessante perceber as reações das pessoas na platéia. Muitos dão risadas, como que não acreditando. Outros fecham os olhos e se transportam. Alguns já calvos, cantam e dançam como adolescentes!

Kid Vinil novamente. Comenta que a década de 80 não morreu. Que todas as bandas atuais se inspiram no som que era feito lá atrás. Ele sabe que está certo e nós também. Chama Leoni. As menininhas (quer dizer, as trintonas) da platéia gritam. É a parte romântica do show. Juro que em alguns momentos pensei ter visto alguém com a vassoura procurando um par para dançar. Antes de cantar “Só Pro Meu Prazer”, Leoni diz que as próximas duas músicas são bem parecidas, dizem o mesmo. Mostram esse lado egoísta, possessivo que nós temos. E fala também que normalmente as pessoas o procuram depois do show e dizem que é a música do relacionamento acabado, da vida delas. Enfático, diz que não tem nada a ver com isso, que está ali para cantar. A platéia aplaude.
A segunda música seria “Como eu Quero”. Claro, “Garotos” também foi executada, com direito a corinho no final da música.

Kid Vinil aparece e diz que além de apresentar os colegas, canta umas músicas de vez em quando. É hora de “Tic Nervoso”, o segundo e último sucesso do Grupo Magazine.

Kid diz que a década também foi de muito humor, escracho e chama o representante-mor dessa vertente: Roger do Ultraje.

Este realmente é um cara que se diverte. Sem delongas, guitarra empunhada, dá-lhe clássicos: “Inútil”, “Pelado”, ‘Sexo”, “Marylou”. Chama todos para a execução de “Nós Vamos Invadir Sua Praia”, que na gravação original tinha Lobão, substituído por Kid Vinil naquela noite.

Aproveitando que todos estão no palco, Léo Jaime diz que tocarão uma música de um companheiro que não está mais presente. “Renato Russo!!”, alguns gritam. Ainda não. O homenageado é Cazuza, com “Bete Balanço”. Agora sim, “Geração Coca-Cola” encerra o show. Foi uma boa escolha.

Olhos brilhantes, abraços, sorrisos. Eles se despedem. Impossível não sentir uma certa tristeza. Realmente foi a época de ouro da música. A gente era feliz e não sabia...

Em tempo: Após a saída de todos, Kid Vinil assume seu lado DJ e comanda as pick-ups (com cd’s) com sons da década. “Sheena is a Punk Rocker”, “Private Idaho”, “Like a Virgin”, “Olhar 53”, “Dancing With Myself”, “In Between Days”, “Ask”, “Girls Just Wanna Have Fun”, entre outras. Faltaram várias: New Order, Echo, The The, Information Society, Siouxie. Duas horas depois, ele se despede e pede desculpas. Havia solicitado duas pick-ups de vinil (afinal, ele é o Kid Vinil), mas só liberaram cd’s e ele estava abastecido com os bolachões. Definitivamente, os tempos são outros.

Isto foi escrito ao som de "This is The Day" do The The

domingo, janeiro 09, 2005

Texto - Síndrome de Saraiva - 05/04/2002

Bom, você já deve saber o lance da data, não é?? Não sabe?? Leia os posts anteriores.


Síndrome de Saraiva - 05/04/2002
Vamos começar explicando quem é o Saraiva. Se algum sábado desses você ficou em casa à noite, não passou na locadora de vídeo e teve saco para assistir à tv, sabe de quem eu estou falando. Senão, eu explico rapidamente: Saraiva é um personagem do programa humorístico (fala sério!!) Zorra Total da Globo. É interpretado pelo genial Francisco Milani.
O Saraiva está sempre acompanhado de sua esposa Carolina (que eu não lembro o nome da atriz). O Saraiva é um cara estressado, cheio de problemas causados por stress, como hipertensão, gastrite, etc, e usa rídiculas gravatas borboletas (que só ficam bem no Jô Soares). Bom, até aí tudo bem. Nada de novo, nada de engraçado. A coisa fica legal quando o Saraiva e sua Carolina contracenam com os tipos que aparecem pela frente. E esses tipos sempre fazem perguntas imbecis em situações imbecis que deixam o Saraiva puto da vida. E quando ele fica puto da vida, ele dá umas respostas muito divertidas, daquelas que a gente sempre quis dar quando nos perguntam coisas idiotas.
Tipo, ele chama um técnico de computadores para consertar o computador dele. O técnico entra na sala, vê o computador e pergunta: "-É este o computador???" - e o Saraiva responde: "-Não, não. Este é o microondas! É que nós vamos ter bytes assados no jantar". Ou então, quando o dedetizador pergunta para o Saraiva: "-O Senhor quer que eu acabe com a baratas, né??" - e o Saraiva arremata "-Acabar com elas??? Imagine!!! Nós queremos é reuni-las na sala para uma rodada de açucar!!!". Muito bom! Pena que o quadro é curto e o resto do programa é totalmente descartável.
Agora que você já sabe quem é o Saraiva e como ele age, preste atenção à sua volta, e veja quantas perguntas imbecis você responde por dia. Eu prestei e fiquei abismado. Tanto que fui tomado pela Síndrome do Saraiva. Não consigo mais responder educadamente as perguntas idiotas que me fazem. E não são poucas.
Juro que eu parei no posto de gasolina, do lado da bomba de gasolina, desci do carro, tirei a chave, entreguei para o frentista e ele me perguntou: "-Vai colocar combustível???" - nesse momento, meus olhos se esbugalharam, meu calo doeu e minha boca soltou: "- Não, colocar não. É que eu não vou sair de carro pelos próximos 2 meses e vim vender a gasolina que está no tanque!!!!!" . O sujeito me olhou, deu uma risadinha amarela e colocou a gasolina.
Outro dia eu estava na garagem de casa e resolvi lavar o carro. Fui até a área de serviço, peguei o balde, o xampu lava-carros, os panos para secar, a mangueira e a esponja. Coloquei tudo do lado do carro, fechei os vidros e então aconteceu. Meu pai: "-Vai lavar o carro???" - eu tentei contar até 10, mas no 4 eu não agüentei e respondi: "-Não, ele é que vai dar um banho em mim!!!"
Tá legal, tá legal... eu ando estressado, mas não quica na minha frente, senão eu chuto.
Sim, estou tomado pela Síndrome do Saraiva. Não sei se tem cura. Efeitos colaterais tem de monte. Desde pessoas que dão um sorrisinho sonso como o frentista, até aqueles que viram a cara ou querem partir para a discussão. Mas eu até me divirto. E continuo assistindo o Saraiva para abastecer meu estoque de respostas, afinal como ele mesmo diz:
"Não é graça não. É tolerância zero!!"

MM

Texto - Ronald Biggs - 13/02/2002

Não se importe com a data. Eu importei de um antigo site que mantinha.

Ronald Biggs é um ladrão ou um Santo???- 13/02/2002
Domingo passado eu estava em casa assistindo o Fantástico com a minha namorada e começou a passar uma reportagem sobre Ronald Biggs, aquele tiozinho que há anos fez parte do bando de assaltantes que atacaram o trem pagador na Inglaterra.
Eu, particularmente não vejo por qual motivo um ladrão tem tanto espaço na tv, ainda mais quando se trata de um roubo acontecido há muito tempo. Tudo bem, foi o maior assalto da história e tudo e tal. Mas, ok, já passou.
Mas uma coisa me deixou puto. A reportagem foi mostrada de uma forma que leva a acreditar que o tal Ronald (que não é o McDonalds) é um pobre velhinho doente que todo mundo maltrata e faz pouco caso. Um pobre senhor de idade que não pode mais se alimentar por vias normais devido a saúde debilitada. Um ancião que está tendo o direito de ter o próprio filho ao lado nos seus últimos momentos de vida... Triste, não??? Triste???? Triste?!?!?!?!? Triste é o cacete!!! Estamos falando de um ladrão. Uma pessoa que entrou em um trem pagador disposto a apropriar-se de algo que não lhe pertencia, sabe-se lá a custa de que. Você sabe do que ele seria capaz? Talvez matar, fazer reféns, explodir! Sei lá o quê... O cara ROUBOU, e pelo pouco que conheço sobre lei, ROUBO é CRIME!! Ponto final.
O cara ficou não sei quantos anos aqui no Brasil, e todo mundo sabia! Aproveitou, "viveu de imagem", riu da cara das autoridades, e agora que está preso, é mostrado como a vítima da história??? É piada.
"-Meu pai só entrou nessa porque o melhor amigo dele era chefe do bando..." - declarou o filho dele. Ora, Mike, faça-me o favor. Eu até gostava das música que você cantava no Balão Mágico, mas nós crescemos ok?? Tanto eu quanto você. Sem mais historinhas infantis.
E ainda me aparece a mãe do Mike, dizendo que quer realizar o último desejo do velho Ronald: Casamento! É o fim da picada. Isso é que é querer aparecer! O homem preso, doente e aparece a senhora querendo casar??? Francamente?? Vá cuidar de seus afazeres.
Ladrão é ladrão. Tem de ficar na cadeia, nada de regalias, nada de exceções. Já que era para ter todo esse trabalho era melhor o tio Ronald ter ficado no Brasil. Aqui sim, tudo pode!

Música - Cd´s - 05/04/2002

Não se importe com a data. Eu importei de um antigo site que eu mantinha.


Música

05/04/2002 - Vários - Um banquinho e um violão - A esta altura você já deve ter percebido que eu tenho um certo gosto por acústicos e afins. É verdade. Adoro ouvir um violão bem tocado. Este cd, traz uma coletânea de antigos sucessos de MPB interpretados por vários artistas. Gravado no Rio com platéia selecionada (e sortuda), tem músicas como "Sobradinho" (interpretado por Biquini Cavadão), "Nos barracos da cidade" (por Kid Abelha), "O Bêbado e o Equilibrista" (por Carla Cristina), "Azul da cor do mar" (por Ed Motta), "Não chores mais" (por Sandra Sá), entre outras. Ainda tem Toquinho, Simone, João Bosco. O único senão é a versão de "Filme triste" interpretada por Chico César. Eu não gostei, ficou como aquelas músicas pegajosas que não saem da cabeça. Meio caro, paguei R$22,00

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23/03/2002 - Rita Lee - Bossa'n'Roll- Eu tenho esse cd há um bom tempo. Roubei de uma amiga. Depois veio outra amiga eu acabou roubando-o de mim. Mas consegui achá-lo e comprei novamente. Bossa 'n' Roll é o verdadeiro acústico de Rita. Este Gravado em 91, no Rio de janeiro, traz realmente só violão, voz e uma descontração incrível. Tudo isso faz esse cd muito melhor que o acústico lançado pela Mtv (2000). Rola brincadeiras com a platéia, corinho, reflexões quando ela canta "Perto do fogo" (Cazuza) e muito mais. Participação especial de Gal Costa em "Mania de Você", e cover's bem feitas como "Every breath you take" do Police e "It's only rock'n'roll" dos Stones. Nesta última, Rita troca o "rock'n'roll" por "bossa'n'roll", fazendo um trocadilho com o nome do disco. Difícil de achar, mas é barato. Pague no máximo R$18,00

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13/02/2002 - Nando Reis - Infernal - A melhor voz dos titãs, Nando Reis traz um cd com regravações daquelas músicas que ele escreve e passa adiante. "Resposta", "E.C.T.", "A minha gratidão é uma pessoa" (gravada pelo Jota Quest no álbum Oxigênio) entre outras. Tem também músicas gravadas pelos Titãs, como "Marvin (patches)" e "Os Cegos do Castelo". Alguns arranjos melhores que o original, outros nem tanto. Mas, mesmo com músicas conhecidas, o cd vale a pena. Dá para ver que Nando aguentaria firmemente uma carreira solo sem dever aos Titãs. ). Não pague mais de R$22,00

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23/01/2002 - Whitesnake - Starkers in Tokio - Tá a fim de sair com "aquela" mulher, mas não sabe que som colocar?! Está com segundas intenções, mas o Kurt Cobain cantando "Rape me" não é uma boa trilha sonora?! A resposta é esse CD. Starkers in Tokio foi gravado em 97 no Japão (não diga!) e é um verdadeiro clássico. Apenas David Coverdalle e o guitarrista Vandenberg, alguns japoneses, 2 banquinhos e um violãozinho folk. Junte aí os principais hits da banda em versões totalmente acústicas e pronto, a garota é sua. (Se ela não gostar, ELA é que não é tao boa assim!!!). Destaque para a grande "Is this love", e claro "Love ain't no stranger". Depois de décadas, (e drogas), Coverdalle conseguiu manter aquela voz de tele900. Um cd indispensável!!! Não pague mais que R$20,00.

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10/01/2001 - The Cure - Greatest Hits - Última compilação lançada pela turma de tio Bob Smith. Se você conhece a banda, este disco somente vale a pena na edição importada que vem com dois cd's, um contém as melhores músicas do Cure escolhidas por Robert Smith na ordem de importância (para ele) e o outro traz as mesmas músicas, mas em versão acústica. No primeiro de diferente, só uma nova chamada "Just say yes" - bem estilo Cure-, o segundo é bem mais legal. Não pague mais de R$22,00 (por cd).