terça-feira, julho 13, 2010

13 de Julho – dia Mundial do RocknRoll

Não vou comentar de onde veio esta expressão “RocknRoll”, nem quem foi ou se diz pai da matéria, nem quem foi ou se diz a grande banda de Rock de todos os tempos. Isso deve sair em um monte de lugares por aí. Aqui, vou falar que eu gosto de música. Hoje praticamente gosto de quase todo tipo de Música (com M maiúsculo), vou além das guitarras distorcidas e solos velozes, mas tudo começou com o Rock. Influenciado pelo meu irmão mais velho, passei a gostar de Rock, Punk, conheci os medalhões da história e elegi minha banda de cabeceira:

 ( Up The Irons!! )

Aprendi a arranhar violão, depois enveredei pela guitarra e hoje faço uns “batuques” na bateria. Gravei um cd por curtição com uns amigos, montei uma banda, gravei outro cd pra mais curtição e confesso que ultimamente sinto falta de um bom show de Rock. Escrevi reviews de shows que vi, e até de shows imaginários que, infelizmente, não puder ver. Fui influenciado e influenciei um monte de gente.

Só pedi um único autógrafo na vida. Foi para o Marcelo Nova, fundador e eterno líder da banda Camisa-de-Vênus. E mesmo assim, só pelo fato de que nascemos no mesmo dia do mesmo mês em anos diferentes. Em um destes “nosso” aniversário, encontrei com ele em – onde mais? – uma loja de discos. Ah, e também pelo fato de que eu nasci na exata data em que Elvis Presley morreu – contei isso ao Marceleza que escreveu no autógrafo: "Grande Marceleza! Morrem reis e nascem reis! Grande abraço!"

Resolvi fazer um “inventário” de alguns dos shows que vi - algumas bandas por bem mais que uma vez. Nem todos podem ser considerados do Rock, mas com certeza, de alguma maneira, todos foram influenciados ou influenciadores. Meu único arrependimento nesta área é não ter visto Ramones ao Vivo. Foi maus... "One, Two, Three, Four" Forever!!



Fica o refrão de uma musica do Kiss que diz:

“God gave rock and roll to you, gave rock and roll to you
Gave rock and roll to everyone (oh yeah)
God gave rock and roll to you, gave rock and roll to you
Put it in the soul of everyone”



Inventário do Rock:
Nacionais:

angra
arnaldo antunes
barao vermelho
biquini cavadao
cachorro grande
camisa de venus
capital inicial
cassia eller
charlie bronw jr
cidade negra
cpm 22
emerson nogueira
engenheiros do hawai
ira
jota quest
kid abelha
leo jaime
lulu santos
marcelo d2
marcelo nova
nando reis
nenhum de nós
o rappa
os paralamas do sucesso
pafo fu
pitty
planet hemp
plebe rude
raimundos
rita lee
rpm
rumbora
sepultura
skank
titas
ultraje a rigor
velhas virgens
viper


Internacionais:

agent orange
alice in chains
bad religion
bb king
black sabath
deep purple
depeche mode
doors 21 century
echo and the bunnymen
evanescence
faith no more
foo fighters
green day
guns n roses
information society
inxs
iron maiden
kiss
l7
lenny kravitz
little richard
live
living colour
metallica
morrissey
new order
nirvana
oasis
offspring
pearl jam
red hot chilli peppers
smashing pumpkins
soul asylum
supergrass
the cult
the cure
the sisters of mercy
tsol
u2
white zombie


Veja o vídeo abaixo e, talvez, perceba...
Sim, eu estava lá!!

segunda-feira, julho 12, 2010

Don't you forget about me...

Quando se fala de filmes anos 80, muitos lembram de "Curtindo a Vida Adoidado", "Porks", "Sem Licença para Dirigir", a trilogia "De Volta Para o Futuro", etc. São filmes clássicos, mas pra mim, sem dúvida, o melhor filme 80's é "O Clube do Cinco" (The Breakfast Club). Apesar de ser do mesmo diretor de "Curtindo...", John Hughes - que fez mais comédias, este é um filme que mistura um pouco de drama.



A história é simples: Mostra um dia na vida de cinco adolescentes que, por terem se comportado mal na escola, ficam detidos um sábado inteiro e tendo que redigir um longo texto, com mais de mil palavras, sobre o que eles pensam sobre si mesmos. Apesar de muito diferentes, eles acabam se conhecendo melhor e dividindo seus dramas pessoais. São cinco exemplos que ilustram bem os adolescentes, com seus medos, suas dúvidas e suas tentativas se serem o que não são. Impossível não se identificar com um deles.

"A princesa" - Claire - A popular, patricinha-mimada, arrogante e esnobe. No desenvolvimento vemos que ela sofre, pois os pais não se importam com ela, e a manipulam para transformá-la em objeto de separação. Descobrimos uma menina insegura, que sofre pressão dos amigos para ser algo que não é, e que quando se sente confortável, pode ser bem gentil e honesta.

"O Esportista (Sporto)" - Andrew - Também faz parte do grupo dos Populares, participa de equipe de luta. A princípio parece controlador e certinho, mas vamos descobrindo que nem tudo vai indo tão bem em sua vida, é pressionado a participar da equipe de luta pelo pai, mesmo não sabendo se é isso que quer, tem dificuldade de pensar por ele mesmo, não se conhece. Mas é também leal, companheiro e doce.

"O cérebro" - Brian - O típico CDF, considerado por todos "não-problemático", afinal, provavelmente terá um futuro brilhante, o sonho de todos os pais, tímido e facilmente coagido. Na realidade, ser o gênio também é uma grande pressão e Brian não soube lidar com uma nota baixa que recebeu, tendo seu surto total. Descobrimos que ele tem um excelente senso de humor, e sabe ser irônico, sem que ninguém perceba. É também muito sensível.

"O rebelde" - Bender - Rebelde sem causa? Revoltado? Politicamente incorreto, Bender é um ponto de interrogação, a princípio. Como arma de auto-defesa ele ataca os outros, e quando provocado descobrimos uma vítima de maus tratos do pai, sofrido, porém corajoso e protetor, fica claro que quanto mais ele ataca, mas a pessoa o incomoda. Ou porque ele gosta, ou porque é alguém que ele gostaria de ser.

"A estranha" - Allison - Quando aquela garota queinguém vê, que todos ignoram aparece a indiferença permanece, então, Allison começa a ter algumas atitudes imprevisíveis, e acaba pegando todos de surpresa. Na realidade, é uma garota solidária, mas triste, abalada por nunca provocar nada em seus pais e nem no colégio.


Uma das cenas clássicas do filme.


E pra completar, a trilha sonora: Dont You Forget About Me - gravada pela banda escocesa  Simple Minds - essa música só toca no finalzinho do filme, mas marca.

Esse single foi composto em 1985. Seus compositores foram o produtor musical Keith Forsey (que ganhou um Oscar por "Flashdance... What a Feeling") e Steve Schiff (guitarrista de punk rock, que fez parte da banda de Nina Hagen).

Forsey teria pedido a Bryan Ferry e Billy Idol que gravassem a canção, porém ambos se recusaram; Idol posteriormente gravaria uma cover em sua compilação de grandes sucessos, lançada em 2001. Com a recusa de ambos, no entanto, Schiff sugeriu que Forsey pedisse ao Simple Minds, que inicialmente recusou, porém depois veio a aceitar, após serem encorajados pela sua gravadora.

De acordo com um dos relatos da época, a banda "rearranjou e regravou 'Don’t You (Forget About Me)' em três horas, num estúdio e logo em seguida esqueceu-a."
Inesperadamente, a faixa viria a se tornar a sua canção mais famosa, considerada por muitos como uma das canções que ajudaram a definir a década de 80.

A música permaneceu nas paradas de sucesso de 85 a 87, um dos maiores períodos de qualquer single na história das paradas daquele país.
Apesar deste sucesso, a banda continuou a tratar com algum desdém a canção; o exemplo mais óbvio foi a sua ausência do álbum seguinte da banda, Once Upon a Time. A canção só veio a ser lançada na coletânea Glittering Prize 81/92 de 1992.



Ah... e tudo isso porque o Simple Minds vai tocar em São Paulo no dia 17 de Agosto... bateu o saudosismo.


Fontes: Wikipédia, Shvoong

domingo, julho 11, 2010

E a Espanha levou...

Na prorrogação, no erro da defesa, na insistência do ataque, na raça, Iniesta foi lá e guardou.
Espanha conquista o seu primeiro título de Campeã do Mundo.
Duas imagens pra ficar na memória:


O homem responsável pela África do Sul ter condições de sediar uma Copa do Mundo:

E o capitão Casillas levanta a taça:

Holanda X Espanha - Quem leva?

Final do primeiro tempo. 0 a 0. Estatísticas do jogo equilibradas, quase um jogo de xadrex. Apesar de ser a responsável pela eliminação da seleção brasileira na copa, eu torço pela Holanda. Não sei, não consigo ver tudo isso que dizem da Espanha. Tudo bem que a base do time é o Barcelona, campeão da liga européia e tals, mas eu vejo a Espanha como ela sempre foi em Copas: Nada, nada, nada e morre na praia.
Tenho a impressão que em um contra-ataque, a Holanda define a parada. Vamos ver o segundo tempo.

Copa no Brasil - Que fique a lição para o Brasil daqui a 4 anos: A copa na África, que foi diversas vezes desacreditada e questionada, aconteceu. Problemas ocorreram, claro. Logísticos, transportes, segurança, acesso a estádios, etc. Muita coisa não saiu na grande mídia, mas lendo blogs de pessoas que viajaram à Africa, fica claro que teve muita coisa errada, mas enfim, todos sobreviveram. Que nós possamos aprender com os erros e proporcionar um espetáculo digno de copa do mundo.

Tv Globo - Estou assistindo o jogo na Tv Globo. Não tenho nada contra o Galvão. Acho mesmo que ele faz parte da história do esporte nacional. Dois exemplos básicos: As vitórias de Ayrton Senna no Brasil narradas quase em choro e o grito desafinado de ˜É Tetra˜, que ele deu na final contra a Itália. Mas a Globo escorregou... colocar a Ivete Sangalo pra cantar a vinheta que diz "Traz essa taça Brasil" durante uma final que tem Holanda e Espanha é totalmente desnecessário.

sexta-feira, julho 02, 2010

Sexta-feira, 2 de Julho de 2010 - Brasil 1 X 2 Holanda

Terça-feira, dia 11 de Maio de 2010 - Dunga divulga a lista de convocados da seleção para a Copa2010. Minutos depois explodem críticas à lista. Faltava criatividade, sobravam apostas estranhas. A seleção brasileira que sempre teve a característica de jogar pra frente, se destacava pela forte defesa, composta em sua base por Juan, Lúcio e Júlio César.
Kaká, uma incógnita devido a uma lesão muscular, não tinha substituto à altura. Grafite, que nunca tinha jogado mais de 15 minutos pela seleção tinha uma vaga. No meio-campo, outras dúvidas sobre quem poderia adicionar movimentação e rapidez ao time.

Sou brasileiro, gosto de futebol e também dei meu pitaco aqui. Reproduzo abaixo:

Terça-feira, Maio 11, 2010
11 de Maio de 2010 - Notícia Extra: O Brasil perdeu a Copa do Mundo da África.
Sim, perdemos a copa do mundo da África.

Mas... peraí! Hoje é dia 11 de Maio! A copa nem começou ainda...

Pois é... não começou mas pro Brasil já acabou. Hoje, dia 11 de Maio de 2010, ali por volta das 13 horas, quando Dunga, o técnico da seleção brasileira, listou os 23 convocados para ir á África.

Levar Grafite? Felipe Melo? Josué?

Deixar Ronaldinho Gaúcho e Paulo Henrique Ganso em "lista de espera"?

Sou brasileiro, vou sair mais cedo do trabalho, vestir camisa da seleção, gritar e torcer na frente da televisão... mas já espero 2014.

Até lá.

Até o Messi, atual melhor jogador do mundo e adversário do Brasil na Copa perguntou porque Dunga não levou Neymar e Paulo Henrique Ganso. Veja aqui


Quarta-feira, 2 de Julho de 2010
- O time brasileiro é eliminado da Copa2010 de virada pelos holandeses com dois gols de Sneijder.
Era inacreditável, mas foi previsível, e isso é o que mais dói. Saber que o rumo que o jogo tomou não era algo difícil de acontecer. Ouvi comentaristas, repórteres, assisti a entrevista do técnico Dunga e li sobre o assunto. Meus comentários sobre os principais assuntos:

Felipe Melo é o culpado da vez

Não dá para negar que Felipe Melo foi um ponto de desequilíbrio negativo, hoje com mais ênfase. Verdade seja dita, ele deu o passe espetacular para que Robinho guardasse o único gol do time brasileiro na partida.
Mas infelizmente, como diz a propaganda: Força sem controle não é nada (ou algo parecido).
Porque pisar no jogador holandes como foi mostrado nos replays? A falta estava marcada, o jogador estava no chão. Porque esquecer que está em uma Copa do Mundo e travar uma batalha pessoal contra o jogador Pepe na partida contra Portugal? Cabeça-quente? Claro, eu não estava em campo e não sei qual era a necessidade, mas ficou claro que suas ações não tiveram resultados positivos. Felipe Melo forçou Dunga a substitui-lo no jogo contra Portugal porque não soube se controlar. Foi expulso contra a Holanda porque não soube se controlar. E como se o destino realmente estivesse jogando contra Felipe Melo, fez o gol contra que começou a desenhar o caminho para a eliminação.
Felipe Melo, meu camarada, sim, o seu passe para o gol de Robinho foi espetacular, mas todos sabemos quais imagens vão marcar sua participação na Copa 2010. Infelizmente. Não diria que foi uma boa convocacão.


Quem substitui Kaká?

Ninguém. Todos, inclusive Dunga sabiam disso. Em copas anteriores, sempre existiu o substituto imediato para os homens de frente. Nesse caso, não havia.
Kaká começou a copa em dúvida, lesionado, sem saber se teria condições de jogar 90 minutos. E de cara, não jogou. Curiosamente, a expulsão contra a Costa do Marfim foi boa pra ele, pois teve um tempo maior para se recuperar. Voltou bem, fez uma boa partida contra o Chile, chegou-se a falar que estava de volta a sua velha forma. Independente disso, sentia o peso sobre suas costas. E sabia que ninguém à sua altura estava sentado no banco. Quando Kaka não jogou bem, o time sofreu e muito. Isso aconteceu no jogo de hoje. Esse erro começou a ser desenhado lá atrás, no dia 11 de Maio.


Dunga soube mexer no time?

Falando diretamente sobre o jogo de hoje. Segundo tempo, 32 minutos, estamos perdendo de 2 a 1 e com um homem a menos. Luis Fabiano está apagado, mal toca na bola. É o homem de referência, aquele pra quem todos devem jogar para servir a bola. Dunga tira Luis Fabiano e coloca Nilmar. Troca um atacante por outro. A principal dúvida que aparece é: Precisamos fazer um gol, será que tirar o homem de referência na área é a melhor opção? Nilmar é mais rápido, e foi por isso que Dunga o colocou. Na entrevista pós-jogo, ele disse que a idéia é que sendo mais rápido e jogando com Robinho e Kaká, Nilmar daria melhor movimentação. Mas e o meio do campo? A armação de jogadas? Se a bola não chegava no Luis Fabiano, porque chegaria no Nilmar? Será que não valeria a pena tirar alguém mais de meio-campo, colocar o Nilmar para ajudar na passagem da bola da defesa para o ataque, algo que ele poderia fazer? Será? São só suposições. Suposições não ganham jogo.


O brio, motivação e controle emocional do time... ou a falta de
Ainda questionado sobre as substituições, Dunga comentou na entrevista que faltando 5 minutos para acabar a partida, se o jogador entra no jogo, demora um tempo para realmente "entrar no jogo". Sim, não deixa de ser verdade. Mas... estamos falando de um jogo de eliminação, onde estamos perdendo de 2 a 1 e com um a menos! Se o time estava tão dedicado, concentrado, com brio, com vontade, qualquer jogador que entrasse no time aos 40, 42 ou 43 do segundo tempo, sabia que teria que ir para resolver, não tem tempo para "entrar no jogo". E ir pra jogar, pra brigar pela bola, pra ter raça, que é diferente de ser desleal. Parece que o Dunga, que preza a coerência, foi um pouco incoerente em seu pensamento ou em suas ações no jogo. Sinceramente, acredito que ao olhar para o banco, Dunga viu o que todos, inclusive ele, já sabiam: Não temos ninguém que possa entrar para fazer algo diferente.
Sem dúvida o time estava com vontade, querendo ir pra cima. Não vi ninguém entrgando os pontos antes da hora... se bem que, teve um momento ali que muitos assistiram o contra-ataque da Holanda no final do jogo. Enfim, não foi suficiente... o time se abateu e faltou algo...
Talvez tenha sido o controle. Sim, ficou claro que faltou ao time. A era Dunga, com certeza iria trazer um zagueiro como capitão. Lucio, muito criticado no começo, virou o xerife do time e teve ótimas atuações. Foi bem, muito bem. Mas... faltou alguém que no momento do desespero falasse alto, falasse claro, não deixasse a desorganização tomar conta da seleção como aconteceu. Dunga na lateral de campo, fazia caretas, xingava, se desesperava. Já não conseguia passar instruções aos seus comandados, e sinceramente seria difícil. Alguém dentro de campo precisava colocar a cabeça no lugar e ajudar o time. Alguém precisava direcionar. Faltou.



Um ponto não pode passar despercebido. Júlio César. O goleiro da seleção, campeão na Europa e reconhecido por muitos como o melhor do mundo, falhou em conjunto com Felipe Melo. Mas, ao sair de campo, Julio Cesar foi o primeiro a parar para dar entrevista a Rede Globo. Ainda cansado, com luvas, foi indagado pelo repórter sobre o que aconteceu. Segurando as lágrimas, assumiu a falha, disse que o time da Holanda foi melhor e que mereceu o resultado. Já com uma lágrima escolhendo pelo rosto, disse que a seleção estava confiante no hexa e que sabia do peso e da cobrança que o time sofre e sofrerá, e por isso estava ali, falando em nome do grupo, dando a cara à tapa. Atitude altamente louvável que merece ser reconhecida.


Bom, é isso.. teremos mais quatro anos para falar sobre o assunto.

Ah, a Alemanha ganha a copa!